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Paulistano - Vôlei: história, conquistas e craques

PRINCIPAIS TÍTULOS (ADULTO)
🏐 Feminino
🏆🏆🏆🏆🏆 (5x) Campeão “Paulistano” (Torneio da Cidade de São Paulo e Grande São Paulo) – 1967, 1968, 1969, 1972 e 1973;
🏆🏆🏆🏆🏆🏆🏆🏆🏆 (9x) Campeão Estadual (Paulista) – 1967, 1968, 1973, 1974, 1977, 1978, 1981, 1982 e 1983;
🏆 (1x) Campeã Sul-Americano – 1973;
🏆 (1x) Campeão Brasileiro de Clubes – 1982;
🏆🏆 (2x) Campeão do Troféu Brasil – 1968 e 1973.

🏐 Masculino
🏆🏆🏆🏆🏆🏆🏆 (7x) Campeão “Paulistano” (Torneio da Cidade de São Paulo e Grande São Paulo) – 1958, 1959, 1960, 1961, 1962, 1963 e 1964;
🏆🏆🏆🏆🏆🏆🏆🏆 (8x) Campeão Estadual (Paulista) – 1972, 1973, 1974, 1976, 1977, 1978, 1979 e 1980;
🏆🏆🏆🏆🏆 (5x) Campeão Sul-Americano – 1973, 1976, 1978, 1979 e 1980;
🏆 (1x) Campeão Brasileiro de Clubes – 1978;
🏆🏆 (2x) Campeão do Troféu Brasil – 1973 e 1974.


Força, tradição e conquistas
O Brasil se estabeleceu como potência mundial do vôlei na virada do século XX para o XXI. E é impossível abordar o desenvolvimento da modalidade no País sem dar destaque ao papel do Paulistano, protagonista das principais competições interclubes e formador de atletas.

A presença do Clube na Superliga 2024-25 faz os fãs mais esperançosos recordarem a temporada de 1982. Na caminhada até aquele título estadual, as atletas somaram 18 vitórias, com apenas um set perdido. Já no Campeonato Brasileiro do mesmo ano, em sua quinta edição, o Paulistano venceu A.A. da Bahia, Remo e São Caetano na fase de classificação. Nas quartas de final, contra a Sogipa, vitórias em São Paulo e Porto Alegre. Na semifinal, contra o Flamengo, triunfos em São Paulo e no Maracanãzinho. A decisão contra a Pirelli, levada para o Ginásio do Ibirapuera, recebeu milhares de torcedores. No primeiro encontro, o Paulistano fez 3 a 0. No segundo, o resultado positivo por 3 sets a 2 garantiu a taça e, ainda, uma invencibilidade de 43 jogos.

Com o título nacional, o Paulistano ganhou a oportunidade de disputar o Sul-Americano de Clubes, ocorrido em 1983, quando o vice-campeonato foi alcançado. No mesmo ano, a equipe feminina celebrou o tricampeonato consecutivo, que é, até hoje, o último grande título do vôlei adulto do CAP.

Origens no Clube
Associados do Paulistano começaram a praticar o vôlei no fim da década de 1920. Em 1931, o departamento de vôlei da então Federação Paulista de Bola ao Cesto organizou seu primeiro campeonato oficial, e os jogadores do Clube conquistaram o título, com 14 vitórias em 14 jogos.

Em 1942, o vôlei passou a ter sua própria federação, em processo de fundação que contou com iniciativas do Paulistano. Na temporada seguinte, chegou a vez das mulheres mostrarem força, com vitória do Clube em torneio aberto criado pela FPV (Federação Paulista de Volleyball).

A partir da década de 1940, as competições passaram a ser mais frequentes, assim como os triunfos do Paulistano. Em 1955, na sua segunda edição, os Jogos Pan-Americanos tiveram disputas de vôlei. O CAP teve dois representantes, medalhistas de bronze: Maria Imaculada Machado e Jorge de Almeida Bello. O associado, que então presidia a federação estadual, viajou ao México não apenas como atleta, mas também como chefe da delegação.

Nesse período, o Clube estruturou suas categorias de base, que permaneceram entre as mais fortes do país por décadas, com dezenas de títulos e fornecimento de jogadores para a categoria principal. Renovado, o time adulto masculino alcançou feito, com heptacampeonato consecutivo de São Paulo, entre 1958 e 1964. O feminino destacou-se como tricampeão de São Paulo, entre 1967 e 1969, e vencedor da primeira edição da Taça Brasil, em 1968.

Faixas de campeão entre 1958 a 1964 (masculino): mais detalhes

Referência nacional
A estrutura que levaria o vôlei nacional à elite do esporte avançou em ritmo mais acelerado a partir da década de 1970. O Paulistano participou do processo, com a formação de alguns dos melhores times e atletas do País.

Entre as temporadas 1970 e 1980, a equipe masculina do Paulistano venceu cinco edições do Sul-Americano, duas do Troféu Brasil, uma do Brasileiro e oito estaduais.

Em 1972, Aderval Arvani e Paulo Sevciuc, o Paulo Russo, defenderam o Brasil nos Jogos Olímpicos de Munique, comandados pelo técnico Valderby Romani, também do Paulistano. A temporada de 1973 talvez tenha sido a mais excepcional para o vôlei do Paulistano. As mulheres foram campeãs do Metropolitano, Estadual, Troféu Brasil e Sul-Americano com uma derrota em 29 jogos. O time masculino iniciou o ano em excursão na Europa, onde venceu 11 de 14 amistosos. Já nos 32 jogos oficiais, títulos do Metropolitano, Paulista, Troféu Brasil e Sul-Americano, também com apenas um revés.

Faixas de campeão de 1973: mais detalhes

A partir de 1979, Paulo Russo, que já comandava a seleção brasileira, substitui Valderby Romani também no cargo de treinador do elenco masculino do Paulistano. Para os Jogos Olímpicos de Moscou, chama craques que fizeram história na modalidade: Amauri Ribeiro, José Montanaro Junior e Mario Xandó, que seriam medalhistas em Los Angeles, e Deraldo Wanderley. Ivonete das Neves, um dos símbolos do título brasileiro de 1982, também atuou na capital soviética.


ATLETAS CONVOCADOS PARA JOGOS OLÍMPICOS E PAN-AMERICANOS
1955 – 🇲🇽 Cidade do México – 🇧🇷 Maria Imaculada Machado e Jorge de Almeida Bello;
1959 – 🇺🇸 Chicago – 🇧🇷 Álvaro Caira e Iriana Carvalho;
1963 – 🇧🇷 São Paulo – 🇧🇷 Luiz Roberto Moraes, Tânia Fagundes, Karin Von Lasperg, Joana Mary Freire Silva e Marlene Djinishian;
1967 – 🇨🇦 Winnipeg – 🇧🇷 Cleide Pereira, Arlena Hunka, Denise Ferraresi e Marlene Djinishian;
1971 – 🇨🇴 Cali – 🇧🇷 Aderval Arvani, Helio Oliveira, Cleide Pereira e Arlena Hunka;
1972 – 🇩🇪 Munique – 🇧🇷 Aderval Arvani e Paulo Sevciuc;
1975 – 🇲🇽 Cidade do México – 🇧🇷 Fernanda Emerick;
1979 – 🇵🇷 San Juan – 🇧🇷 José Montanaro Junior, Deraldo Wanderley, Mario Xandó e Ivonete das Neves;
1980 – 🇷🇺 Moscou – 🇧🇷 Amauri Ribeiro, José Montanaro Junior, Deraldo Wanderley, Mario Xandó e Ivonete das Neves.