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Perfil - Laura Pigossi Herrmann de Andrade (tênis)

EM JOGOS OLÍMPICOS
2021 – Tóquio – 🇧🇷 Duplas – Medalha de bronze 🥉

Associada desde o nascimento, Laura Pigossi iniciou a prática do tênis no Paulistano, sob a orientação do professor Eugênio, com apenas 6 anos de idade. Depois, no infantojuvenil, com o técnico Carlos Brandão, defendeu o Clube em Campeonatos Interclubes. Ela também integrava a Escola de Esportes e praticava outras modalidades esportivas: vôlei, badminton, squash, futebol, basquete e natação. Com 12 anos, optou por se dedicar exclusivamente ao tênis.

A paixão e sua dedicação despertaram o interesse pela profissionalização. Com esse intuito, aos 14 anos, ingressou na academia de Mauro Menezes, sob a supervisão de Renato Messias e Orlando Rosa. Foi quando passou a competir em torneios internacionais, Grand Slams juvenis – Roland Garros, Wimbledon e US Open. Em 2013, membro do Time Brasil, passou a defender o País em competições, como campeonatos Sul-Americanos, Mundiais e a Copa Billie Jean King (chamada de Fed Cup entre 1995 e 2020, principal competição de equipe no tênis feminino lançado em 1963 para comemorar o 50.º aniversário da Federação Internacional de Tênis).

Recebeu a confirmação de sua participação na Olimpíada de Tóquio uma semana antes da abertura oficial do evento, enquanto disputava um torneio no Cazaquistão. Formou dupla com Luisa Stefani, outra atleta com passagem pelo Paulistano. Juntas, conquistaram a primeira medalha olímpica do tênis brasileiro. O bronze veio em uma virada inesquecível, no super tie-break, a dez pontos: 11 a 9 sobre as russas Elena Vesnina e Veronika Kudermetova.

Até o momento, Laura acumula 9 títulos de simples e 48 de duplas. No ranking WTA (Women’s Tennis Association, em inglês), alcançou a 125.ª posição em duplas no ano de 2020, e 100.ª em simples, em 2022, o que a torna apenas a oitava brasileira na história a entrar no top 100 desde que o ranking foi criado, em 1974.

Ainda em 2022, chegou à final no WTA 250 de Bogotá e, com isso, se tornou a sétima brasileira na história a disputar uma final nível WTA em simples, ao lado de nomes como Patrícia Medrado, Maria Esther Bueno e Cláudia Monteiro.

E os recordes continuam. No ano passado, conquistou o título do WTA 125 de Buenos Aires, o primeiro em nível WTA de sua carreira, e duas medalhas de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Santiago: chave de simples e de duplas femininas, novamente com Luisa Stefani. Esse feito fez de Laura a primeira tenista brasileira a conquistar dois ouros numa mesma edição de Pan.

A final ainda lhe garantiu vaga na chave simples na Olimpíada de Paris. Na sua segunda experiência olímpica, revés por 2 sets a 1 no jogo de estreia, contra a ucraniana Dayana Yastremska. O resultado tirou Laura da disputa.

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