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Perfil - Fernando Luiz Nabuco de Abreu (natação)

EM JOGOS OLÍMPICOS
1960 – Roma (Itália) – 🇧🇷 100 m livre e 4 x 100 m medley

Filho do também atleta olímpico, Fernando Nabuco de Abreu, que representou o remo brasileiro na edição de 1932, Fernando Luiz se associou ao Paulistano junto à família em 1958. No ano seguinte, passou a defender as cores do clube na natação, quando venceu, em 30 de março, a II Travessia de Guarujá a nado, com o tempo de 2h04. Em julho do mesmo ano, já teve recorde homologado pelo Conselho Técnico de Natação da FPN (Federação Paulista de Natação), nos 100 m nado livre, com o tempo de 1min02.

Em 1960, então com 16 anos, foi chamado para completar a equipe do revezamento 4 x 100 m medley para os Jogos Olímpicos, no lugar de Manoel dos Santos, destaque da modalidade na época, que seria poupado para disputar os 100 m livre. Deu certo e Manoel conquistou o bronze nessa prova.

Em Roma, Fernando Luiz assistiu ao treino da seleção australiana, potência da natação ao lado de Estados Unidos e Japão, e ao conversar com o técnico principal da equipe, Don Talbot, ganhou a oportunidade de nadar sob os olhos dele e um caderno com instruções técnicas e físicas, que resultou na melhora exponencial de seu desempenho nas águas.

No ano seguinte, como membro da equipe paulista de revezamento 4 x 100 m livre, formada também por Peter Metzner, Athos Procópio de Oliveira e Manoel dos Santos, superou o recorde sul-americano, alcançando a 3.ª marca do mundo. Durante o Campeonato Brasileiro de Natação, bateu o recorde sul-americano dos 200 m livre, que pertencia justamente a Manoel dos Santos.

No Campeonato Brasileiro de natação de 1961, bateu o recorde sul-americano dos 200 m nado livre com o tempo de 2min10s e 3/10.

Fernando Luiz também participou da conquista do I Troféu Brasil de natação, em 1962, ao lado de Farid Zablith e Norio Ohata, realizado na piscina do Grêmio Náutico União, em Porto Alegre, quando o Paulistano somou impressionantes 206 pontos.

Poliesportivo, também foi jogador de polo aquático, velejador, praticante de golfe, triatlo e automobilismo.

Em 1988, teve sua segunda experiência olímpica, como presidente da Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC), em Seul.

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