Esperança e trabalho
O Paulistano permanece esvaziado, longe de sua vocação. Desde 18 de março, deixou de ser um paraíso para as crianças, um oásis para os adultos. Nós, da Diretoria, seguimos trabalhando, por dias promissores, com o objetivo de ter o melhor Clube possível no momento do aguardado reencontro com os associados.
Na edição de maio da revista O Paulistano, demonstramos novamente como o CAP não para jamais. Suas complexas engrenagens avançam, para contínua manutenção de nosso patrimônio e para proporcionar, mesmo a distância, serviços aos sócios.
Ainda estamos aprendendo e nos adaptando a esta realidade, mas, como presidente, acompanho com orgulho o esforço dos departamentos para alcançar os associados em seus lares.
Em nossa sede, além do exercício das atividades obrigatórias para evitar o deterioramento das instalações, destaco o avanço de obras previstas pelo Plano Diretor, algumas delas aceleradas neste período, pois causariam uma série de transtornos aos sócios. Também ressalto intervenções há muitos anos necessárias, como a recuperação do Prédio Novo.
A Revista ainda traz texto com explicações preparadas pela Diretoria Financeira do Paulistano, que atua incansavelmente para avaliar a situação de nosso Caixa e estudar a possibilidade de oferecer benefícios econômicos aos sócios durante a crise atual. As páginas detalham balanço e justificam a linha cautelosa que escolhemos seguir até agora.
Por fim, peço, mais uma vez, que tenham paciência, confiança e sigam colaborando. O pico da epidemia da covid-19, em São Paulo e no Brasil, ainda está por vir. Não é hora de previsões apressadas. O Paulistano adota postura de extrema cautela, com priorização total à saúde de sócios, funcionários e seus familiares.
A complexa decisão sobre a reabertura do CAP, quando autorizada pelo poder público, será conduzida de forma precisa, de acordo com as orientações dos especialistas de nosso Comitê de Saúde.
Paulo Cesar Mario Movizzo
Presidente