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Esportes

Protagonismo inédito de Kevin Crescenzi marcou conquista do Estadual 2023

O basquete é um esporte coletivo e o Paulistano, historicamente, aposta em times em que a força está no elenco. Desta vez, não foi diferente, com a construção de todos por um mesmo objetivo. Durante a trajetória do Estadual, porém, o ala/ armador Kevin Crescenzi pontuou com regularidade em momentos decisivos, fato que marcou a conquista do título de campeão paulista de 2023.

Kevin Crescenzi, do Paulistano/CORPe, foi o melhor da final.
Foto: Wilian Oliveira/Foto Atleta

“O esporte em grupo não depende de você. Depende do time, da situação, do técnico, de como você está no momento. O esporte é feito de momentos, de como você sabe aproveitar o momento. A gente estava com desfalques, muitos lesionados, e alguém tinha assumir. Acabou sendo eu, o mais experiente”, analisa.

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Cestinha do Paulista 2023, com 239 pontos em 16 partidas, o atleta subiu a média nos playoffs e no “Final Four”, com 21,5 pontos por jogo. Na final, foram 22, mais seis assistências e seis rebotes, números lhe valeram o prêmio de melhor em quadra.

“O Demétrius está passando muita confiança para mim, está sendo maravilhoso. Os caras do time também, não só para mim, mas para o grupo, com o que o nosso técnico está querendo para o jogo e está tudo certo, encaixando”, acrescenta, o atleta, que também foi segundo no ranking de assistências no Paulista, com 71. “O Kevin sempre teve condição para ser esse protagonista, sempre teve qualidade para isso, mas não estava sendo explorado da maneira que deveria ser. A gente acreditou que ele melhoraria com mais volume e foi um pensamento da comissão que deu certo”, analisa Demétrius.

A trajetória de Kevin Crescenzi no basquete não é tradicional. Filho de pai norte-americano e mãe brasileira, nasceu em New Jersey e cresceu na Flórida. Formou-se em psicologia no Dartmouth College, integrante da prestigiosa e concorrida Ivy League, escolha bastante incomum para atletas profissionais.

“Realmente nem pensei em jogar profissionalmente até o meu último ano do campeonato universitário. É meio estranho, passei quatro anos na faculdade, pensava sobre trabalhos, mas, no fim, não quis largar o basquete. É meio irônico porque fiz o caminho mais difícil, mas hoje estou muito feliz”, lembra.

Após se formar, Crescenzi não se firmou no mercado norte-americano e, por ter passaporte brasileiro, acabou convidado para atuar na Liga Sorocabana em 2017. “Visitava minha família brasileira nas férias, mas nunca tinha morado no Brasil. Sabia coisas básicas do português e aprendi realmente aqui”, conclui o jogador, que também já passou por Flamengo, Bauru, Cerrado e Unifacisa.

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